Os novos inquisidores estão
trabalhando para que filmes, livros, séries e desenhos animados sejam revistos
sob a luz de SUA visão "correta" de mundo e sejam retirados de
plataformas de streaming. Como por exemplo, o clássico "E o vento
levou", que foi acusado de conter mensagens racistas. Puro julgamento
tardio, superficial e anacrônico.
Talvez a solução para os militantes
de esquerda, progressistas, politicamente corretos seja a criação de um setor governamental que
analise as obras de arte, música e filmes antes de estes serem divulgados para
o público. Tipo a Divisão de Censura de Diversões Públicas (DCDP), orgão
governamental da época dos governos militares brasileiros. Ou do período da
Ditadura, como preferir.
Ironias necessárias à parte, um dos problemas no estudo da História é quando toda a complexidade e contradições dos acontecimentos são analisados apenas por um viés marxista, de luta de classes, opressores versus oprimidos. Que hoje culminou nesse fervor por supostas e geralmente exageradas "reparações históricas". É por isso que a História se encontra tão estacionada nas mesmas questões enfadonhas.
Eu não quero ser obrigado a assistir
uma análise de algum "especialista" antes de ver um filme! Quem e à
serviço de quais ideologias essas contextualizações serão feitas? É um vício da
esquerda ainda acreditar que sejam os guias intelectuais das sociedades.
Por esse enfoque, apagam-se os
personagens históricos em toda sua tridimensionalidade, em todas as suas
nuances e pontos de vista. E sobressaem somente as limitadas análises que
simplificam a História em uma enfadonha luta do "bem contra o mal".
Onde mesmo os personagens vistos como o bem, os injustiçados, uma grande
parcela dos sujeitos históricos são vistos como uma massa oprimida, coitados
que precisam ser salvos.
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