JollyRoger 80´s

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terça-feira, 19 de maio de 2020

Quem é Felipe Neto? $$$

Na minha opinião, o famoso youtuber Felipe Neto é indiscutivelmente um cara inteligente, mas muito sem graça e principalmente oportunista e contraditório que se aproveita de situações para ganhar mais público e influência. O que reverte em mais cliques e dinheiro pra ele.

Ultimamente ele tem cobrado publicamente que artistas se posicionem contra os desmandos e loucuras do Presidente Jair Bolsonaro. Nesse ponto é coerente, pois na verdade ele gosta sim de cobranças, tendo em vista os processos que move contra quem o critica na internet.

Mas sinceramente, que moral Felipe Neto possui para EXIGIR determinados posicionamentos de outras pessoas? Diretamente de sua mansão na Barra da Tijuca ele faz um conteúdo completamente imbecil para crianças e adolescentes.

E ainda conseguiu se tornar um porta-voz do setor político de Esquerda órfã de novos líderes (esse povo adora um culto à personalidades). Não vou me surpreender se um dia se candidatar à algum cargo público, pois é visível seu engajamento com figuras da cena progressista nacional.

No geral, o que Felipe Neto defende são ideias que têm feito a cabeça de pessoas ligados à movimentos sociais e debates acadêmicos feito por grupos bem específicos. É a velha repetição de conceitos marxistas que simplificam a História da Humanidade à teoria da luta de classes.

E outras ideias estranhas e contraditórias que têm por objetivo fazer uma revolução social comportamental através de palavras de ordem, "conceitos" como apropriação cultural, críticas à "privilégios" de determinados grupos sobre outros, além de outros exageros e histerias.

E existe algum problema alguém se identificar com as pautas progressistas? Obviamente não! O problema é quando quem não concorda totalmente ou critica essas pautas é taxado de fascista, nazista, preconceituoso e toda alcunha depreciativa possível.

O problema é quando o militante pretensamente revolucionário só enxerga a sua ideologia como a única certa e possível. E divide o mundo de maneira maniqueísta entre o "bem" e o "mal". Se enxergando, é claro, como o "bem"!

O conteúdo infanto-juvenil que Felipe Neto vende hoje é pior do que o de anos atrás. Mas ele tomou consciência de que poderia ser "cancelado" pela turma militante do politicamente correto, dos caçadores dos "privilégios" alheios. Cedo ou tarde seus vídeos estúpidos e seus cabelos coloridos poderiam ser alvo da fúria dos justiceiros sociais.

Então, ele estrategicamente se tornou o empresário rico que propaga ideias progressistas vinculadas à Esquerda. E pelo visto está sendo uma boa estratégia essa manobra de "cancelar antes de ser cancelado". Parecido com o cretino que peida no recinto e imediatamente grita bem alto colocando a culpa em alguém!

Então, é assim que Felipe Neto têm cativado a bolha dos universitários de humanas e de uma parcela da sociedade (incluindo aí classe artística) que se enxergam como os únicos com bom senso e credibilidade no país. Uma rápida pesquisa revela como várias dessas pessoas ocupam lugares muito confortáveis na pirâmide social e sabem como ganhar mais dinheiro e holofotes por meio de "lutas sociais".

Felipe Neto, em relação às ideias que defende e à sua maneira de ver o mundo, é um tolo simplista. Sua ânsia por dinheiro, holofotes e sua hipocrisia fazem dele um ser meio desprezível. A aproximação da classe política oportunista sobre ele é preocupante. É muita militância e pouco estudo, senso crítico, racionalidade.

Mas todos eles devem ser livres para expressarem suas opiniões. Eu e tantos outros não concordamos com elas. Somos fascistas? Não. E por sinal, a palavra fascista possui ainda algum peso ofensivo atualmente? As pessoas realmente sabem o significado das coisas que falam? Eu respondo essa também: Não, não sabem.



Observações:

1. Um ponto a favor de Felipe Neto são suas críticas à pastores corruptos de Igrejas neo pentecostais como Silas Malafaia e outros.

2. A Esquerda "luta pelo fim da desigualdade social", mas não tem nenhum problema se você for um milionário de esquerda. Eles não cansam de lembrar que não fizeram voto de pobreza. Hipócritas.

3. Estou dizendo que a Direita é o melhor para o país e são santos e inteligentes? Não! Tanto a esquerda quanto a direita estão perdidas. O caminho é o equilíbrio. É analisar e aproveitar o que ambos os lados podem oferecer. E ser equilibrado não é ser isentão. Quem diz isso é meio imbecil.


quinta-feira, 14 de maio de 2020

Prova de História do Brasil no futuro


QUESTÃO 69 – Marque as respostas certas sobre um dos grandes clássicos da música popular brasileira do passado: A canção "Mama" feita em parceria com o Mr Catra.  Marque as respostas certas e complete a mensagem poética e filosófica da grande artista Waleska Popozuda.

Segundo a grande pensadora contemporânea, sua buceta é:

(a) O poder
(b) Pobre
(c) Inteligente
(d) Siliconada


A personagem empoderada da música diz "Raspei a xereca pra você":

(a)    Chupar
(b)    Comprar
(c)    Enterrar
(d)    Lacrar


Caso o cidadão objeto de desejo da moça feminista no baile decida "levantar a garrafa" o que acontece?

(a)    A buceta pisca
(b)    A buceta cisca
(c)    A buceta arrisca
(d)    A buceta capricha


Complete: "Agora eu sou piranha e":

(a)    Ninguém vai me aturar
(b)    Ninguém vai me suportar
(c)    Ninguém vai filosofar
(d)    Ninguém vai me segurar


Complete: "Se elas brincam com a xereca ela dá um":

(a)    Chá de cupuaçu
(b)    Chá de bambu
(c)    Chá de cu
(d)    Chá de caramuru


Complete: "Ah que piroca boa, bota tudo até":

(a)    O ovo
(b)    O Kosovo
(c)    O Moro
(d)    O povo


Complete: "Agora que eu sou puta você":

(a)    Quer andar de trator
(b)    Quer falar de amor
(c)    Quer fazer cocô
(d)    Quer assistir o Jô


Nesse verso a funkeira se impressiona com os bens materiais do rapaz e afirma "Quando te vi de patrão, de cordão, de R1 e camisa azul..." Quais foram as consequências da situação descrita?

(a) logo encharcou minha xota
(b) percebi que piscou meu cu
(c) comprei bombom do milicianu (sic)
(d) não votei no Bolsonaru (sic)



Os grandes pensadores (?) contemporâneos


Sinal dos tempos quando pessoas defendem o não uso em sala de aula de filósofos, historiadores, estudiosos, ou seja, dos popularmente chamados grandes pensadores, argumentando que eles não se aplicam à "realidade" dos alunos, principalmente se estes pertencem às classes pobres. É claro que uma aula se torna mais interessante quando uma gama ampliada de assuntos e realidades é abordada, mas o discurso de que o educador tem que se adaptar a esta ou aquela realidade do aluno ou só fazer uso de informações ligadas diretamente ao universo (muitas vezes "limitado") do adolescente é incoerente.

Muitos que defendem essa ideia não percebem como essa escolha é prejudicial, preconceituosa e desonesta. Para começar já consideram que as pessoas estão presas à um determinismo cultural, social. E são incapazes de vislumbrar qualquer coisa diferente daquele senso comum comportamental padronizado. E afirmar que os tais “grandes pensadores” (mesmo os dos séculos passados) não têm nada a dizer sobre a sociedade e sobre a miséria humana é a desculpa de quem não conhece, não quer conhecer, tem preguiça ou algum tipo de incapacidade.  Teme-se o que não se conhece. Não é o que diz o ditado?

Uma música (não importando o estilo), filme ou programa de TV pode e deve ser usado como questão de prova, mas visando uma análise filosófica conceitual sobre o tema. Não no estilo ''complete a frase'' ou ''verdadeiro ou falso''. Uma canção de protesto de Chico Buarque (ou outros chatos) pode ser utilizada para exemplificar o contexto histórico de determinado período, mas não para que o aluno demonstre conhecimento sobre os versos da música.

Há cerca de dois anos atrás em um concurso, foi cobrado dos participantes conhecimentos a respeito do que acontecia no Big Brother Brasil. Se hoje em dia para fazer uma prova é necessário ser especialista em lixo cultural significa que realmente chegamos ao fundo do poço. A palavra de ordem é nivelar por baixo. O tal professor de Brasília queria aparecer e conseguiu ao usar trechos de funk em uma prova. De quebra possibilitou que uma onipresente funkeira carioca fosse mais uma vez relacionada à questões de educação. 

Há tempos atrás também foi noticiado que a mesma era tema de pesquisa de mestrado. A mestranda concedeu entrevistas mesmo sem ter escrito uma linha sequer. A carta emocional da mesma defendendo sua pesquisa já é um indício do nível do futuro trabalho. No entanto, não vai me surpreender se ainda for publicado. Sabe se lá como essas pessoas surgem para a fama. Geralmente conhecem algum jornalista ou orientador influente. E no final todos saem ganhando.

É uma pena as pessoas insistirem tanto consumindo produtos que sinceramente não contribuem muito para qualquer tipo de emancipação e engrandecimento cultural. Você nasce condenado em um ambiente que te força a ser apenas um animalzinho trepador e quem deveria te ajudar na expansão dos pontos de vista reforça ainda mais sua condição de miséria física e intelectual.

Como não se pode mais resolver o problema das favelas se faz uma propaganda pesada de que ser favelado é bom (com direito a extensa matéria no Fantástico sobre a nova classe média dos morros). Como não se investe dinheiro na educação se incentiva que o aluno não pense, não leia e apenas reproduza as ideologias individualistas, consumistas e de ostentação.

E como é fácil doutrinar! Como tem se mostrado fácil e eficiente essa fábrica de gente de dentes dourados, coração frustrado e cabeça cheia de lixo. E por aí vamos descendo ladeira abaixo tendo em vista que a alienação e a imbecilização não é um privilégio apenas dos pobres e miseráveis. Nossos ricos estão aí e não me deixam mentir. Todo tipo de manifestação de uma sociedade, as ideias, folclore, comportamentos são sim culturais. Nem tudo é política, mas quase tudo é cultura. 

O problema é quando se torna um pecado você atribuir valores às coisas. Ou redefinir certos conceitos. O lixo não precisa ser proibido, mas por que não incentivar que se conheça o luxo? O maior erro desse país é a baixa auto estima. É nós damos um grande valor ao que fazemos de mais vergonhoso e tosco. 

Portanto, fica a questão: para ser um pensador basta pensar? No que se "pensa"? Para ser considerado um cantor basta gravar uma música? Para ser considerado um artista basta subir em um palco e simular relações sexuais? Bem, eu acho que não. Mas o que é a minha opinião em relação ao que nossas autoridades, nossos diretores de programação da televisão, nossos acadêmicos equivocados e pedagogas deslumbradas pensam? E sim, eles pensam. São os grandes pensadores contemporâneos.


O líder político e o culto à personalidade

Um líder político pode ser construído da mesma forma que um artista pop ou demais celebridades. Não precisa ter necessariamente talento nem autenticidade. Mesmo a falta de carisma pode ser contornada. As massas ficam em êxtase por seus candidatos como membros de torcidas (des)organizadas de futebol ou fãs ingênuos de boy bands.

O líder político geralmente é alçado como uma espécie de salvador e se apresenta como um produto a ser consumido, como tantos outros. Um dos métodos mais eficientes de propaganda na construção de um líder, de um ídolo, do bom produto é fazer com que os consumidores carentes se identifiquem com ele. Isso é algo básico.

Ao mesmo tempo deve-se trabalhar na criação de certa aura intocável e transcendental da liderança, de forma que, ao mesmo tempo que as massas se enxerguem no líder, elas também percebam nele algo mais elevado. As massas são convencidas por meio da emoção, apesar de acharem que usam da racionalidade. Nada mais triste que um idiota esclarecido. Em períodos políticos conturbados os cidadãos se percebem ainda mais desamparados.

Não é uma regra, mas as pessoas se sentem muito fortes quando imersos em grandes multidões, como por exemplo no meio de torcidas, cultos religiosos e comícios políticos. Gritando palavras de ordem iguais, postando estandartes e uniformizados. É assim que o ''indivíduo'' massificado sente-se mais confortável. O líder político acaba exercendo um papel de figura paterna ou materna e está moldado o culto à personalidade.



quarta-feira, 13 de maio de 2020

O tiro da Esquerda que saiu para a Direita

Os admiradores de Lula o enalteciam dizendo que era/é alguém simples e autêntico que falava/fala a linguagem do povo, do homem comum. Os admiradores de Bolsonaro o enaltecem dizendo que é alguém simples e autêntico que fala a linguagem do povo, do homem comum.

A estratégia de toda pretensa liderança é criar um inimigo para unir um grupo. Mas a Esquerda (com seus valores e caráter "inquestionáveis") também fortaleceu Bolsonaro reverberando tudo o que ele falava. 

A intenção era propagandear seus próprios valores, mas o tiro saiu pela culatra e o mesmo teve na Esquerda uma aliada que o transformou no político mais famoso do momento. Para muitos a eleição do mesmo era uma forma de tirar a Esquerda (tão desacreditada e com seus membros envolvidos em escândalos de corrupção) do poder. E para outros realmente não importava as opiniões deploráveis do novo "messias". 

E passado mais de um ano da vitória de Bolsonaro e todo o desgaste merecido de sua imagem com o problema da pandemia do COVID-19 as pessoas vinculadas ao pensamento de Esquerda continuam errando ao se enxergarem como as mais inteligentes, honestas e bondosas. E chamando todos os que ousam pensar diferente de "fascistas". 

Se for possível tirar algo de positivo de todo esse período de crise que o Brasil atravessa eu diria que é o fato de não existir apenas mais uma ideologia dominante, uma forma única de pensamento. E sinceramente, um único ponto de vista? Não precisamos disso! "Everybody wants to rule the world".




O sucesso de políticos estúpidos


É curioso tantas pessoas estarem chocadas com a popularidade de políticos estúpidos. Há décadas que as pessoas mais imbecis e desprezíveis são as que mais fazem sucesso no Brasil. Há décadas que infelizes sem talento são campeões de audiência e vendas de discos. Há décadas que mercenário(a)$ prostituto(a)$ de fama fútil são os modelos de comportamento. O cidadão brasileiro médio, no geral, com diploma ou sem diploma, com dinheiro ou sem dinheiro, não tem nenhum senso crítico, não tem memória e nem padrões de referência.



Crítica às Militâncias progressistas e suas contradições

Existem uns grupos atuando no cenário político querendo criar/acirrar ainda mais conflitos no Brasil. Como se já não tivéssemos o bastante. Muitas vezes se apropriam de lutas sociais genuínas e as deturpam, desestabilizando ainda mais a sociedade. 

Longe de lutar por igualdade de oportunidades para as pessoas, estão na verdade pautados na agenda hipócrita do politicamente correto, incentivando revanchismos e alimentando ressentimentos. Se orientam apenas em novas "verdades absolutas".

Fechados para diálogo, apenas se apoiam em outros dogmas, cegueiras ideológicas e rótulos agressivos para quem discorda de suas pautas. Dividir para conquistar parece ser o lema e o que vemos é a tentativa frequente de dividir completamente a sociedade em guetos (simplificando toscamente: brancos x negros, mestiços x negros retintos, homens x mulheres, mulheres brancas x mulheres negras, heteros x gays, e por aí vai). Apenas o tradicional "Ricos contra pobres" se tornou meio fora de moda.

Nessa limitada agenda ideológica toda a complexidade humana é simplificada em conceitos como: luta de classes, construção social, opressores versus oprimidos. Todas as contradições e realizações humanas são reduzidas à maniqueísmos baratos, análises anacrônicas, juízos de valor parciais. E conceitos bizarros como "apropriação cultural", "lugar de fala" etc são usados para dificultar ainda mais as trocas de ideias, calar a voz do outro e consequentemente possibilitar a censura.




oprimidos OPRESSORES


O oprimido de ontem é o opressor de hoje. O oprimido de hoje será o opressor de amanhã.

O oprimido de ontem é o opressor de hoje. O oprimido de hoje será o opressor de amanhã.

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Essa brava gente vale a pena?


Cada povo em cada época passa por provações. O que se espera é que se aprenda com as tragédias e evolua. Mas o brasileiro têm noção das suas perdas? Eu queria muito poder ter respostas para essa grande questão: Qual o nível de estupidez, burrice e alienação desse povo? 

As asneiras que ouço e leio representam a maioria da população? De políticos, sub-celebridades e falsos religiosos eu não espero nada de bom. Essa gente desprezível deveria "desaparecer", se é que me entendem. Mas e o povo povo? Gostaria muito de ter a resposta certa para esse enigma. Essa gente vale a pena?



Predadores


Construíram seus templos e fortalezas e agora também são peças na complexa engrenagem da política. Seus tentáculos se fazem presentes em parcerias com o crime organizado, com milicianos e traficantes. É a Espada afiada cortando em nome da Cruz. Quanto mais poder alcançam, mais alto gritam, mais discórdia propagam em uma sociedade já tão diversificada e desunida. 







Dá mole pra você ver!

Thanos para Presidente!


Face a Facebook


O "NÓS" E "ELES" E A DESAGREGAÇÃO DOS AFETOS de Fred Oliveira



Depois de década e meia de "nós" e "eles", "inteligentes", "burros", "politizados" e "alienados", "seres da luz" e "seres das trevas" (todos se achando os fodões das próprias certezas, alegações e teorias justificadoras mirabolantes), o legado, que ficará dessa idiotice coletiva que assola o país, revivida lá atrás pela inconsequência militante de determinado grupo, é desagregação, distância e esquecimento, mesmo de relações e amizades que outrora eram diariamente festejadas. Assim, ao subordinar amizades a escolhas eleitorais, se abriu um caminho sem volta nas nossa relações pessoais, cujo dano social ainda está para ser avaliado. Somos todos responsáveis. Mas, não se preocupem, vai piorar!




terça-feira, 12 de maio de 2020

Eu sei o que vocês fizeram no Carnaval passado.

No desfile da Mangueira no Carnaval do ano de 2019 cuja samba enredo foi o "História pra nanar gente grande" teve uma parte em que figuras históricas de homens e mulheres branco(a)s, europeus e descendentes etc saem de quadros de um carro alegórico e são apresentados como anões. 
Enquanto os negros e indígenas são representados por bailarinos altos e fortes. Entendo que a escrita da História é feita repleta de conveniências, falsificações e sempre influenciada pelo ponto de vista de quem conta. Assim como a versão da referida escola de samba que foi campeã desse ano.


É muito importante o eterno e vigilante estudo da História, a apresentação de novos pontos de vista e a descrença em verdades absolutas. É importantíssimo darmos valor à personagens anônimos, à importância de cada grupo na formação de um país, das suas conquistas. E esse foi o objetivo e crítica social do samba enredo da escola. Mas reitero que acho um erro tentar engrandecer a história de um povo, país, grupo social em detrimento e ridicularização de outro.


A História não é uma ciência exata. Sinceramente, não é nem uma CIÊNCIA. Portanto, é palco de duelos sobre diferentes pontos de vista acerca de um mesmo assunto. Em determinada parte da apresentação do desfile um passista arranca a página de um livro e a rasga. 

Então, para valorizarmos a história de negros e indígenas temos que ignorar a herança europeia no Brasil? Temos que ensinar que os brancos foram e são apenas opressores e exploradores?

Não proponho censura nem ataques à manifestação cultural legítima que é o Carnaval e às ideias apresentadas pelas mentes por trás dos desfiles. Mas sim a problematização da problematização. Defendo o livre pensamento e proposição de ideias sem ataques e difamações. Mesmo que o politicamente correto tente proibir. 

Toda generalização, simplificação é estúpida, ingênua e perversa! Infelizmente continua sendo uma manobra intelectual confortável utilizada por todos os grupos políticos (imbecis de esquerda e direita), ideológicos (capitalistas e comunistas, otakus, trekkers, jedis...) e religiosos desse país. 

Esse é um caminho errado e perigoso que vai desembocar em mais falsificações, preconceitos, "verdades absolutas", maniqueísmos, discurso de eterna vitimização, pureza racial e mais desse clima de disputa racial entre brancos e negros (importado dos EUA).


Duplipensar progressista


Sempre achei curioso quando pessoas e grupos conseguem defender duas ideias completamente opostas. É sinal que de o fanatismo em torno de algo já comprometeu a capacidade crítica. 




História em frangalhos para uma sociedade dividida (pelos historiadores?)


Fica difícil debater sobre a História e a "levar" para a sociedade como um todo se os historiadores continuarem a viver em bolhas, fazendo pesquisas que só interessam a poucos, escrevendo de uma forma ridiculamente não acessível para a grande maioria da população, analisando os fatos de maneira super tendenciosa, anacrônica, fazendo uso de termos e "conceitos" como "lugar de fala" e outras bizarrices que impossibilitam os debates e trocas de ideias. E por fim, fica difícil qualquer tipo de união e conscientização com uma sociedade completamente dividida. E cujas divisões são atualmente incentivadas por gente que se enxerga como progressista, revolucionária, coerente e correta.



Lixo musical, alienação e retomada da consciência



A propagação excessiva de lixo cultural nos últimos anos 30 anos fez/faz com que os artistas do passado fiquem quase que desconhecidos do público atual e ao mesmo tempo relega os bons do presente ao ambiente underground. Existem atualmente vários artistas e bandas (brasileiras inclusive) confeccionando um material interessante por aí. Em se tratando do Brasil, a internet possibilita o conhecimento de grandes obras de um passado não tão distante, ao mesmo tempo que torna possível o descobrimento de talentos. 

Mesmo com material disponível fica praticamente impossível disputar com ''celebridades'' escolhidas por grupos poderosos do entretenimento industrial. Sempre foi um escolha lucrativa e confortável investir em ''artistas'' produtos, pessoas medíocres que produzem material vendável e inofensivo. Lembrando que inofensivo à estrutura social, mas não aos neurônios. Infelizmente, junto com a mídia canibal, os jovens cientistas sociais são propagadores de um discurso que enaltece ainda mais a música comercial, padronizada, imbecilizante e de qualidade questionável. 

A Qualidade é péssima e a difusão extrema. Muitos sociólogos e historiadores imersos nesse pensamento pós moderno de relativização ao extremo são incapazes de dizer que algo é ruim. A música pop desde meados dos anos 1990 parece que caiu de vez nas mãos de empresários e virou algo massificado e sem substância. Isso tanto no âmbito nacional como internacional. Nem todo mundo que sobe em um palco é um artista. A arte faz o espectador crescer, transcender. E o que vemos hoje é o enaltecimento exagerado de profissionais do entretenimento. Tudo é igual e massificado. Ou existe mesmo diferença entre tantos grupos de pagode, axé, funk, sertanejo? 

Não precisamos apenas ouvir música ''antiga'', mas prestar mais atenção em coisas que são produzidas com a alma e que toquem de verdade o coração. Não podemos consumir sem nenhum senso crítico e sensibilidade o que nos é empurrado goela abaixo! Precisamos abandonar essa postura cretina, de quatro para o corporativismo opinativo e o politicamento correto. Usar os ouvidos de verdade, espalhar o que há de bom! E quem sabe, seja possível reconstruirmos nossos parâmetros e retomarmos nossa consciência estética.

Gugu Liberato - Considerações finais

     Gugu Liberato contribuiu durante décadas com seu circo dominical ridículo e alienante para tornar a cultura e os costumes dos brasileiros mais e mais medíocres. Com gincanas sexuais, sabonetes em banheiras sendo disputados pelas garotas de programa midiáticas da época, atrações musicais escrotas, reportagens jornalísticas falsas, exploração da miséria alheia e sentimentalismo barato. Inclusive sua saída do SBT foi por causa de uma entrevista falsa com "traficantes". Mas como prêmio foi fazer sua versão do domingo (i)legal na Rede do Bispo. Nos últimos anos não faço ideia do que aprontava, mas deixou um substituto à altura. Luciano Huck é um daqueles casos em que o aprendiz superou o mestre. Que o pintinho amarelinho tenha piedade de nós.



Liberdade de escolha para salvadores de merda

     Você é livre pra escolher. A textura, o cheiro e as procedências variam, mas no fundo são todos feitos com a mesma farinha, que convenhamos, é a especialidade da casa e o segredo para a feitura de um salvador padrão. Não se iluda! Escolha o seu com sabedoria, se lambuze bastante e tente enfiar goela abaixo de quem não conhece a verdade. Afinal, nem todos tem um bom gosto refinado como o seu! 



Novos Iluministas



Com a chegada de uma novo período de trevas se faz necessária a atuação de Novos Iluministas. A luz deve estar presente e atuante desde o começo do túnel. Sigam-me os sãos!