JollyRoger 80´s

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quarta-feira, 29 de julho de 2020

Indústria cultural pedófila brasileira

Uma questão cultural deplorável da sociedade brasileira é a sexualização precoce de crianças e adolescentes. Na Indústria cultural brasileira, musical e televisiva, jovens são retratadas frequentemente de maneira sensual. E mulheres adultas, como estimulação de um fetiche, são infantilizadas em ensaios de nudez.

Vale ressaltar que em sociedades ocidentais capitalistas como a brasileira, a eterna juventude e beleza são padrões comportamentais idealizados. O funk como movimento cultural é legitimado e enaltecido por acadêmicos, lideranças políticas e sociedade como um todo, mas nos bailes as chamadas "novinhas" vão sem calcinha, bebem, fumam, "esfregam a buceta no chão" sentam, sentam, mamam...

Algumas feministas, sempre caindo em contradições, veem isso como um tipo de empoderamento. O que é uma conclusão bem curiosa, tendo em vista que as atitudes que elas acusam ser de objetificação são bem parecidas com as de empoderamento. O domínio sobre o próprio corpo e vontades é realmente libertário. Mas temos que perceber onde realmente começa a liberdade e onde as correntes da submissão, real objetificação sexual e estímulo à prostituição se tornam mais fortes e sutis.


Desde os anos 1980 e principalmente nos anos de 1990, os ídolos televisivos e modelos de sucesso são homens e mulheres cujo trabalho é pautado apenas por altas doses de sensualidade, vulgarização sexual e imbecilização. Ícones da bundalização são tratados como pensadoras contemporâneas ou se tornam conselheiros de Ministros da Educação (procurem o caso do Alexandre Frota). São fortes símbolos culturais do país, infelizmente.

Estilos musicais (atualmente meio fora de moda) como o axé baiano sempre apresentaram a sexualidade das músicas e coreografias como principal atrativo. Não se pretende ser moralista e não está sendo discutido a mediocridade artística dessas manifestações culturais, mas uma rápida busca no YOUTUBE podemos encontrar crianças dançando na boquinha da garrafa em programas dominicais dos anos 1990. Deplorável!

O que se observa é que o tipo de música, dança e atitude que geralmente eram apresentadas em casas noturnas hoje é entretenimento apresentado em horário nobre na televisão, pelas divas pop ou rappers. Nesse caso em escala planetária. O Hip Hop foi o estilo musical escolhido pelos grandes donos de gravadoras e corporações para ser o gênero musical mais lucrativo a partir dos anos 2000. E este é um influenciador do funk ostentação das periferias paulistas.

A música pop da atualidade é chamada por vários outros artistas como "POP PORN", o pop pornô, pois toda sua roupagem musical, comportamental e visual segue as mesmas regras da indústria pornô. Não precisa ser muito esperto pra perceber isso. Mas basta ser um hipócrita para negar. Provavelmente o exemplo mais famoso do momento da exploração e incentivo à sexualização infantil seja o caso da "cantora" mirim Mc Melody, que começou a aparecer no funk aos 8 anos, já sexualizada e hoje está com 13 anos.

Vale ressaltar que o youtuber mais famoso e influente do Brasil fazia vídeos "react", reagindo aos videos sensuais da MC Melody, com um tom de reprovação caricato, levando tudo na brincadeira. E ajudando na divulgação, apesar de algumas críticas de algumas pessoas para com a atitude do pai empresário da menina. Hoje, no entanto, o tal youtuber, Felipe Neto, faz discurso moralizante.


Esperamos que mudanças sociais, políticas e culturais ocorram e que as crianças e adolescentes, muitas em situação de abandono nas periferias e favelas, possam viver como modelos saudáveis de comportamento. Que a sociedade pare de se divertir com a sexualização hiper precoce de seus jovens cidadãos. Que os setores progressistas parem de defender criminosos e que traficantes deixem de se tornar a influência poderosa que são.


"Transformam um país inteiro num puteiro, pois assim se ganha mais dinheiro...



BONUS TRACKS:

Crianças estão senso sexualizadas pela música pop porn:

Beyoncé: Música pop ou Pornô?

Billy Corgan, vocalista do Smashing Pumpkins afirma que a música pop atual é irrelevante e porque pode ser considerada como Pop Porn (pornô pop).


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